Bem no início dos anos 80, eu junto com alguns amigos vivíamos os primeiros anos da paixão pelo surf e toda a adrenalina, satisfação e energia que essa fase trás.
Como a grana era curta e um lugar na barca dos surfistas mais velhos da região não era certo porque quase sempre elas já estavam cheias, a gente passou a acordar na madruga e ir de bike, num trajeto que passava por baixo da ponte Colombo Salles, seguia pela Prainha e bairro José Mendes, pegava a reta do saco dos Limões e Costeira, depois seguia pelo Rio Tavares e dali a gente ia pra Igrejinha (Campeche), seguindo pelo Caminho das Antas, que antes não passava de uma trilha no areal com poucas casas por perto.
Esse era o trajeto mais curto pra chegar na praia e levava em média 1 hora e meia.